Wednesday, May 30, 2007

INFORMATIVO - ANO IV e V – Nº 16

A FORÇA DA UNIÃO

por Ruth Diogo

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A ANdC, graças ao apoio decisivo da Cedrab, Floresta Aurora, Farinhada, Maria Mulher, SER Assis, Acmun, das Bandas da Saldanha e Restinga, Manchester, Gloriense/Ypiranga e da Imperadores do Samba, realizou no dia 06/05 um galeto comemorativo aos 25 anos do Informativo Folhetim do Zaire, do Mestre Moura.

Além do congraçamento entre todos que prestigiaram o evento, ficou evidente que, através da união de forças é possível realizar atividades sociais e culturais que proporcionem integração, entretenimento, e acima de tudo a valorização da nossa cultura. Os participantes, sem exceção, mostraram sua motivação e, através desse trabalho inicial, surge a oportunidade de outras atividades relevantes.

Pessoas apresentaram sugestões e também manifestaram interesse em colaborar de alguma forma, e esse é o diferencial que nos estimula a seguir nesse trabalho, sempre esperando contar com a contribuição dessas Entidades e da Comunidade Negra.

Agradecemos a todos que nos prestigiaram, os cumprimentos e até mesmo as críticas, pois são fundamentais para não repetirmos as falhas ocorridas. Destacamos a importância de manter e fortalecer essa união e também da continuidade de atividades diversas.

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SEMEAR O FUTURO

por Nilsa Santos

Em todos os eventos culturais negros me indago sobre como estimular o jovem a participar, valorizar e ampliar o espaço. Menciono isso porque o abandono, a desvalorização e a redução do espaço são ainda marcas que persistem nas iniciativas da comunidade negra. Como faremos para garantir os nossos espaços, a preservação da nossa cultura, das nossas raízes e do orgulho negro? Tudo deve começar na infância com os nossos filhos, sobrinhos, vizinhos. Estimular as crianças e os jovens é garantir o futuro, é semeá-lo. Muito samba no pé, muito carnaval. Vamos sedimentar a nossa cultura da mesma forma que os nossos antepassados. Guardando-a no coração, com o pulsar das nossas baterias, o molejo contagiante das nossas passistas, o rodopiar das baianas, nos passos dos mestres-salas e porta-bandeiras, carregando o Estandarte de Ouro do Futuro, que oxalá, será o OURO NEGRO!

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Gloriense 2 X 2 Mocidade

Empate no clássico do futebol amador. Partida emocionante. A Mocidade saiu na frente com gols de Betão e Pelé. A reação do Gloriense veio através do jogador Fumaça que marcou duas vezes e livrou a sua equipe da “corneta” por vários meses. Pela Mocidade, destaque para Pedrão, jogador habilidoso, com visão de jogo e experiência para impedir a reação do poderoso adversário.
Nenê
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Aulas de Violão e Cavaquinho
Professor Henrique Maraguaia
Todos os sábados das 13 às 15h30min
Promoção: apenas R$ 10,00 p/mês
Local: Quadra da Imperadores do Samba
Avenida Padre Cacique – após o Beira-Rio

Wednesday, May 16, 2007

MANOEL ALCERI TIBÉRIO

por Oliveira Silveira



"Manoel Alceri Tibério faleceu recentemente em 28/04/2007 na capital. A esposa Isaltina Francisca Nogueira Tibério, mãe de José Armando e Sônia Maria, demais familiares e uma legião de amigos perdem a companhia desse homem afável, elegante, bem humorado e comunicativo.


Advogado, mas com vida profissional ligada fundamentalmente à Caixa Econômica Federal, atuou depois como associado e dirigente da AGEA - Associação Gaúcha dos Economiários Aposentados.



Músico, teve no passado longa atuação como instrumentista de sopro (trompete, sax). Nascido em 12.4.1932 em Porto Alegre , era filho de Marieta e Armando Tibério. Por parte de pai, era um dos irmãos do artista plástico Wilson Tibério, que viveu na Europa e na África a partir de 1946. Manuel só foi reencontrá-lo no ano 2000 na França e lutou muito para trazê-lo ao Brasil e a Porto Alegre, com a exposição de sua pintura e escultura.

A morte de Wilson em 2005 o desolou e interrompeu o projeto. Entretanto, com seu empenho e ajuda de amigos, Manuel Alceri resgatou para o Estado e o país a importância de seu irmão artista e da obra valiosa e significativa, já reconhecida no Rio de Janeiro à época de sua saída e depois internacionalmente. Manuel Alceri Tibério encaminhou a tradução de biografia do pintor e participou da realização de mostra histórico-biográfica em banners. Deixa, assim, uma contribuição cultural relevante, colaborando com as artes plásticas. "